Embalados por uma música que só os dois podiam ouvir, Chantal e Aimée pareciam dançar. Então, lentamente, como o cuidado que se veste a mais fina peça de seda, Chantal ergue o rosto da jovem e seca as lágrimas insistentes.
- Não chore, por favor. Sei que nunca imaginou passar por algo assim, mas jamais permitiria que sofresse tanto se pudesse fazê-lo por você.
A jovem suspira. Chantal estava certo. Ele queria que ela se adaptasse a nova vida sem pressa. Porém, a forma com que falou sobre ela alimentar-se era justificável. A jovem estava faminta e sabia disso, mas adiava a cada minuto o momento em que teria que comer e continuaria adiando se não fosse a preocupação que Chantal a dedicava.
- Sente-se aqui. – fala novamente, tentando acalmar a jovem. – Respire um pouco, acalme-se. Ainda não é noite, ficaremos aqui algumas horas.
Aimée segue muda. Senta na cama ao lado de Chantal e deita a cabeça sobre o seu ombro, tentando alinhar os pensamentos que lhe vinham à mente. O homem acaricia seus cabelos deixando-se levar pelo laço que agora os ligava.
- Como foi para você, quando soube que tinha deixado de ser humano? – Fala a jovem de forma quase inaudível, com a voz a ainda embargada.
- Posso lhe confirmar que não foi nada fácil e ainda não é. Nem todos abandonam totalmente seu lado humano. Por isso que, em todos esses anos, ainda não havia transformado ninguém. Sei o quanto humana ainda se sente e creio que isso não passará completamente, mas garanto que fico muito feliz por isso.
Chantal esboça um sorriso leve, limpo. Era impossível não acreditar em alguém tão sincero e transparente. Então, para entreter a jovem e fazê-la esquecer de tudo que ainda a esperava, o homem decidiu puxar assunto sobre coisas corriqueiras, assuntos aparentemente inúteis sobre o que gostavam e de como se sentiam quando eram humanos. Conversaram tanto que não viram o tempo passar e acabaram por dormir abraçados esperando, em sonhos, a noite chegar.
(continua...)
- Não chore, por favor. Sei que nunca imaginou passar por algo assim, mas jamais permitiria que sofresse tanto se pudesse fazê-lo por você.
A jovem suspira. Chantal estava certo. Ele queria que ela se adaptasse a nova vida sem pressa. Porém, a forma com que falou sobre ela alimentar-se era justificável. A jovem estava faminta e sabia disso, mas adiava a cada minuto o momento em que teria que comer e continuaria adiando se não fosse a preocupação que Chantal a dedicava.
- Sente-se aqui. – fala novamente, tentando acalmar a jovem. – Respire um pouco, acalme-se. Ainda não é noite, ficaremos aqui algumas horas.
Aimée segue muda. Senta na cama ao lado de Chantal e deita a cabeça sobre o seu ombro, tentando alinhar os pensamentos que lhe vinham à mente. O homem acaricia seus cabelos deixando-se levar pelo laço que agora os ligava.
- Como foi para você, quando soube que tinha deixado de ser humano? – Fala a jovem de forma quase inaudível, com a voz a ainda embargada.
- Posso lhe confirmar que não foi nada fácil e ainda não é. Nem todos abandonam totalmente seu lado humano. Por isso que, em todos esses anos, ainda não havia transformado ninguém. Sei o quanto humana ainda se sente e creio que isso não passará completamente, mas garanto que fico muito feliz por isso.
Chantal esboça um sorriso leve, limpo. Era impossível não acreditar em alguém tão sincero e transparente. Então, para entreter a jovem e fazê-la esquecer de tudo que ainda a esperava, o homem decidiu puxar assunto sobre coisas corriqueiras, assuntos aparentemente inúteis sobre o que gostavam e de como se sentiam quando eram humanos. Conversaram tanto que não viram o tempo passar e acabaram por dormir abraçados esperando, em sonhos, a noite chegar.
(continua...)
2 comentários:
Ai que linda continuação!*.* Quero ver o que vai acontecer á noite! u.u!
Bjs!
Essa noite vai ser loooonnggggaaaaa hehehe =)
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Obrigada por deixar seu comentário!
Prometo que assim que tiver um tempinho responderei =D