sexta-feira, 30 de outubro de 2009

(16) Preparando-se para a Caçada (Parte V)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A jovem observava o homem que parecia deslumbrado diante daquele belo retrato noturno. Realmente a vista era fabulosa. A lua estava gigantesca e a cidade brilhava sob sua luz prateada.

- É maravilhoso – diz ela.

Chantal a puxa pela mão e ensaia uma espécie de largada para uma corrida.

- Veja se consegue me acompanhar! – Dispara saltando sobre os telhados.

Naquela parte da cidade os prédios eram tão juntos que, aliado a agilidade natural deles como vampiros, tornavam a corrida fácil e extremamente divertida.

Aproveitando a brincadeira como se nunca tivesse feito nada por pura alegria em toda a sua vida, Aimée fechava os olhos enquanto saltava para poder sentir melhor a brisa refrescante da noite. Chantal, neste momento, parecia livre, feliz, algo que dificilmente podia ser visto em sua face.

Então, distraído, Chantal escorregou em umas das calhas fazendo que sua mão se desprendesse da de Aimée e ele caísse, de costas, na pequena fenda que separava um prédio do outro. A jovem desesperou-se. Num salto, desceu até o pequeno beco onde foi, apreensiva, ver o estado em o mestre se encontrava.

Chantal estava de olhos fechados e uma fina lâmina de sangue escorria por sua testa. Aimée estremeceu. Um turbilhão de sentimentos e pensamentos a atordoaram enquanto corria até ele. A jovem não queria ficar sozinha. O que faria? Como seria possível ele deixá-la por algo tão imbecil?

- Chantal você está bem? Está ferido? – A jovem suspirou, olhou para os céus, como se suplicasse para que o mestre desse algum tipo de sinal.

Quando Aimée chegou até ele, viu que estava imóvel. Um tremor percorreu sem pressa sua coluna e ela se lançou sobre Chantal, encostou sua face na dele enquanto balançava seu rosto tentando acordá-lo. Rapidamente, o mestre abre os olhos e dá um grito fazendo com que a jovem pulasse de espanto.

- Não acredito que pensou que eu estivesse morto depois de uma quedinha dessas. Precisam de mais que isso para derrubar o malkavian aqui! – Ri Chantal mostrando que havia fingido estar desacordado.

- Eu é que não acredito que me deixou pensar que estivesse ferido! - Explode a moça esbofeteando o mestre inúmeras vezes. – Você não pode me deixar. Não depois de ter me transformado.

- Nunca farei isso. – Segura os braços de Aimée e a puxa levemente ao seu encontro. - Não se puder evitar.

Os dois se entreolham. O que sentiam um pelo outro era inexplicável. Um misto de emoções circundou o espaço fazendo que se inclinassem, cada vez mais, na direção do outro.

(continua...)

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