segunda-feira, 19 de outubro de 2009

(5) O despertar (Parte III) A hora da “verdade”?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Neste momento, pela primeira vez Aimée consegue abalar a aparência tranqüila de Chantal que, notoriamente, mostra-se temeroso diante da pergunta. Chantal sabia que aquele momento era crucial. E, mesmo ensaiando diversas vezes o que fazer, ainda não tinha a menor idéia do que a diria. Deveria começar pelo início, supunha ele, mas qual deles?

Aimée já o fuzilava com um olhar impaciente quando ele resolveu assumir a situação e deixar a moça a par dos fatos.

- Aimée... Desconfio que já saiba da sua real condição, que agora já não é mais uma humana.

- Hmm... Acho que sim – interrompe ela.

- O que sabe, até agora, sobre vampiros?

- Não sei muita coisa. Para falar a verdade, os ignorava até, vejamos... Três noites atrás. Pensava em seres sinistros, que devoram pescoços e atacam pessoas no calar da noite – a ironia nas palavras da jovem era eminente – Mas, estava certa de que isso eram apenas contos.

Chantal, ao contrário do que Aimée pensara, parecia gostar de sua insolência. Cada gota de ironia, cada palavra em forma de desafio pareciam o deixar mais contente e, faziam abrir um sorriso leve, bondoso, no canto de sua boca.

- Pois bem, - Inicia o homem – Na verdade, os contos que são repassados as crianças não passam de meras fantasias, verdades distorcidas sobre nós, que habitamos “este mundo” muito antes do que os humanos supunham. Não, nem todos nós somos os monstros retratados nas suas bizarras histórias infantis. Porém, alguns entre nós, desenvolveram uma certa antipatia pela raça humana, esqueceram-se da nossa origem e, hoje, acreditam serem seres superiores.

Agora, a jovem, nervosa e impaciente, concentra-se na narrativa afim de descobrir porque Chantal havia se desequilibrado e se estendia tanto na explicação da pergunta que fizera.

- Como os humanos, – continua ele – Possuímos uma sociedade organizada de forma complexa e efetiva, que seguem rumos de acordo com nossas crenças, além de sermos divididos entre nós por clãs que são mais ou menos como as etnias dos humanos. – Fez uma pausa para contemplar o semblante curioso da jovem e criar ânimo para lhe contar o que vinha depois. Eu – prossegue em tom triste- Possuo em meu sangue algo terrível e, agora você também o possuí. Como uma maldição, carrego o fardo de pertencer ao clã Malkavian.

(continua...)

5 comentários:

Karina Kate disse...

Comecei a ler pela parte errada. Mas percebi que vc escreve muito bem e parece ser muito interessante a historia, vou seguir, aguardo mais conteudo seu. mega bjo

::mônica:: disse...

Mto obrigada!
Garanto que a história ficará mais interessante a cada dia.

bjos!!

Anônimo disse...

Querida amiga avassaladora... Stephem Meyers que se cuide!!!!

SuélenCristina* disse...

Concordo! Moni... preciso confessar... ler teu (blog)Livro está me dando um saudosismo e tanto! E tu bem sabe de que época. Bjaaao! (adorei teu comentário no meu blog! e ainda vou te recomendar num post ;D)

::mônica:: disse...

=D
Nossa... daqui a pouco vou começar a ficar metida! hehehe!
Obrigada msmo por estarem por aqui... Vcs me fazem uma blogueira/escritora bem mais feliz!

Só falei a verdade Sú... você sabe cada manobra, cada palavra escrever, tem um dom!
Teus poemas são lindos, acho que não existe uma pessoa no mundo que não leia e não fique tocado. Da pra ver tua alma neles ^^

Um super bjo a todoas!

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